A fórmula do amor enterno

Técnicas para mapear o cérebro ajudam a explicar por que algumas paixões duram e outras não.

O segredo da paixão ser eterna é a ativação de um circuito na área tegmentar ventral, localizada na região do mesencéfalo, no meio da cabeça. Descoberta por cientistas de duas universidades americanas (Rutgers e Stony Brook), pode ajudar a etender por que algumas paixões duram tanto e outras não.


 
Essa área tegmentar é acionada quando algo nos dá prazer. Os pesquisadores detectaram um ponto de luz, quando esse tegmentar estava em ação, nas pessoas que têm relacionamentos de mais ou menos duas décadas ou menos. isso, pode ser a prova que não é ilusão a paixao que permanece tão intensa quanto no primeiro dia.
Casais de longa data que se dizem tao apaixonados quanto no primeiro encontr não estariam, portanto, se iludindo, como apregoam os céticos e os de coração calejado, ou cérebro desligado. Esses pesquisadores compararam o cérebro de 17 homens e 17 mulheres que diziam sentir uma paixão intensa por seus companheiros de muitos anos e de namorados há menos de um ano juntos. Um equipamento de ressônancia magnética mostrou que, os cérebros dos apaixonados veteranos e dos apaixonados recentes reagiam igualmente ("área tegmentar ventral" foi ativada).
O psicólogo Arthur Aron diz que "ainda não temos certeza quanto aos fatores que fazem a paixão durar tanto tempo em alguns casais". A antropologa Helen  Fisher diz que é preciso escolher a pessoa certa para que a paixão dure, uma das mais respeitadas especialistas de transformações cerebrais causadas pela paixão.
Com os avanços da ciência nos ultimos anos pode ajudar a achar o parceiro ideal. As técnicas de mapeamento do cérebro mostra o que acontece quando estamos apaixonados. A genética está ajudando a explicar o por que nos sentimos atraídos por uma pessoa e o porque outras pessoas que teriam tudo para nos atrair se tornarão apenas amigos. Testes genéticos são vendidos com a promessa de unir casais que literalmente nasceram um para o outro. Pode-se dizer que a ciência poderia até está estudando por quem nos apaixonariamos no futuro. Será que os sintomas clássicos do surgimento da paixão como por exemplo, aquele frio no estômago e as mãos suando, poderiam ser trocados por um exame impessoal de laboratório?

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